16 de fev. de 2010

O pouco que vira muito

Comemoramos agora em fevereiro o primeiro ano do Pedro. Muito merecido.

Minha esposa teve uma ideia inspiradíssima: ao invés de presentes, solicitamos que os convidados trouxessem mantimentos para a Casa Vhida, uma instituição que auxilia crianças portadoras do vírus HIV, aqui em Manaus.

Fizemos então uma cartinha, adicionada ao convite, contando de nossa intenção. Havíamos entrado em contato antes com a Casa Vhida, para saber quais as maiores necessidades: Leite Ninho e Nestogeno nº2.

No dia da festa, ficamos surpresos. Todos os convidados trouxeram doações. Arrecadamos, no total, mais de 160 latas de leite e Nestogeno. Quase não coube no carro. :-)

Foi muito emocionante. Muitas pessoas nos disseram ter adorado a iniciativa; na verdade, em 2008 fomos a uma festa na qual se pediam doações de fraldas para o Lar Jannel Doyle, também em Manaus. A ideia ficou repercutindo na mente de minha esposa e tornou-se concreta agora.

Ao ver a montanha de latas aqui em casa, ficou em nós a indagação: quantos não desejam contribuir, ajudar, amar ao próximo, e precisam apenas de um "empurrãozinho"?

Lembrei do episódio da multiplicação dos pães e dos peixes. Para mim, essa passagem evangélica evoca a importância de doarmos de nós mesmos, de fazermos nossa parte.

No Evangelho, os discípulos se inquietam com a presença da multidão faminta. Jesus adverte: Dai-lhes vós de comer. E lhe foram apresentados cinco pães e dois peixes, tudo o que os discípulos possuíam.

E foi suficiente para alimentar a todos. Lição: nas mãos do Bem o pouco que ofertamos torna-se muito.

Pães, peixes ou leite, um pouco que cada um doou foi multiplicado pelo amor.

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